Reservei um cantinho desse simplório blog para a poesia de Alberto Caeiro, um dos heterônimos de Fernando Pessoa. Poeta que viveu em Lisboa, mas passou boa parte de sua infância no campo. Viveu com uma tia avó; sem estudo quase algum, poucas instruções primárias; e sem profissão. Abaixo, um trecho de uma de suas poesias.
Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela e nem sequer mais feia.
Assim é a ação humana pelo mundo fora.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos;
E o sol é sempre pontual todos os dias.
Alberto Caeiro.
Estaremos sempre debaixo do mesmo céu.
ResponderExcluirBeijo
Renata,
ResponderExcluirCaeiro, o Mestre a quem nada doeu, nada feriu, nem perturbou...
Abraço de admiração,
Pedro Ramúcio.